Licença-paternidade: por que pais e especialistas dizem que 5 dias é pouco? 

Neste Dia dos Pais, ouvimos profissionais de serviço social e psicologia que dizem que dizem ser preciso acabar com o mito de que ‘pai ajuda a mãe’. Especialistas pedem isonomia das licenças parentais

Reforço da ideia de que o pai “ajuda” a mãe: este é um dos impactos da licença-paternidade de cinco dias assegurada pela Constituição Federal no Brasil. No Dia dos Pais, celebrado neste domingo (11), ouvimos especialistas em parentalidade e pais sobre o prazo da licença-paternidade no Brasil.

“Com a licença-maternidade de 120 dias e a licença-paternidade de cinco dias, o que fica definido é que o exercício da paternidade é facultativo, ao passo que o exercício da maternidade é compulsório”, diz a professora de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB), Hayesca Costa Barroso. 

A especialista, que também é coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Maternidade, Parentalidade e Sociedade (GMATER) da UnB, afirma que outra consequência é o abalo na dinâmica da distribuição de papéis dentro de casa.