O Tribunal de Justiça de São Paulo converteu para preventiva a prisão de Igor Ferreira Sauceda, motorista do Porsche que atropelou e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo.
Justiça disse não haver indícios de “qualquer irregularidade” na prisão em flagrante de Igor, por isso converteu a detenção para preventiva. “Foram observados todos os requisitos constitucionais e legais [da prisão do réu], não havendo nulidades ou irregularidades a serem declaradas ou sanadas”, destacou a juiz Vivian Brenner de Oliveira.
Igor teve conduta “delitiva de acentuada gravidade e periculosidade”. “As imagens são claras e demonstraram que o indiciado utilizou o seu veículo coo uma verdadeira arma, perseguiu a vítima e a atingiu”, reiterou a magistrada.
Para a juíza, o fato de Igor não estar alcoolizado no momento do atropelamento “não afasta a gravidade de sua conduta”. “Pelo contrário, não estando alcoolizado, tomou a decisão clara e consciente de perseguir um motoqueiro desconhecido após este ter danificado o seu retrovisor o que acresce reprovabilidade à sua conduta delitiva e denota o perigo gerado pelo seu estado de liberdade”.