O racha interno no PCC (Primeiro Comando da Capital) gera tensão no sistema prisional paulista. Advogados preparam petições para solicitar à Justiça prisão domiciliar ou até mesmo a transferências de seus clientes para presídios considerados neutros — aqueles onde não há integrantes de facções criminosas.
O clima de aflição nos presídios do estado teve início na sexta (16) quando veio a público a confirmação de um conflito entre Marco Willians Herbas Camacho, 56, o Marcola, e três outros integrantes da cúpula da organização criminosa. Todos eles estão recolhidos na Penitenciária Federal de Brasília.
Segundo o MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo), os presos Roberto Soriano, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, chamaram Marcola de delator e, além de excluí-lo do PCC, decretaram a morte dele.