A prefeitura de Petrópolis tem em mãos desde maio de 2017 um estudo que identificou 15.240 moradias com risco alto ou muito alto de destruição por consequência de chuvas no 1º Distrito da cidade, o mais castigado pelo temporal desta terça (15), que deixou mais de uma centena de mortos e ao menos 35 desaparecidos.
Choveu em apenas três horas um volume maior que o esperado para todo o mês de fevereiro, provocando deslizamentos de encostas, alagamentos e fortes correntezas de lama com força suficiente para arrastar carros pelas ruas em diversos pontos da cidade.
O levantamento, chamado de Plano Municipal de Redução de Riscos, foi realizado pela empresa Theopratique Obras e Serviços de Engenharia e Arquitetura, contratada pelo município por R$ 400 mil, com recursos federais. Ao todo, nos cinco distritos, foram mapeados 27.704 imóveis considerados de risco alto ou muito alto, que ocupavam à época 10% da área urbanizada de Petrópolis.