Coach não é bagunça: profissionais se queixam de “banalização” da atividade

Um influencer leva 30 seguidores para uma montanha em dia chuvoso e quase mata todo mundo de hipotermia. Outro viraliza por associar cerveja a uma ameaça à virilidade masculina. Outros vêm de fora para fazer do Brasil um estudo de caso para um curso de turismo sexual.

Os personagens das histórias acima têm uma coisa em comum, além de serem todos homens. Eles se apresentam ao público como “coaches”. Ficaram, assim, conhecidos como “coaches” messiânico, do Campari ou do namoro —para desespero dos profissionais da área.

Toda vez que figuras do tipo ganham holofotes, a International Coaching Federation Brasil (ICF Brasil), uma associação global responsável pela certificação de profissionais da área, vem a público recomendar cuidado: há muita gente sem qualificação usando o nome “coach” em vão.