O governo de Jair Bolsonaro omitiu em um documento entregue para a ONU (Organização das Nações Unidas) toda a informação sobre suas políticas de direitos humanos, limitando-se a relatar as estratégias que existiam no país até 2018, antes de sua gestão, e usando programas de governos passados para defender seu suposto compromisso com direitos fundamentais.
O documento servirá de base para que o Comitê de Direitos Humanos da ONU avalie o país e promova uma sabatina sobre a situação brasileira em temas como direitos civis e políticos, minorias e racismo.
Diante da omissão, entidades da sociedade civil, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), indígenas e grupos religiosos apresentaram informações que contrastam com a versão oficial, acusando a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, de liderar uma “cruzada ideológica”.