Atento ao voto feminino e evangélico, Moro tenta ir além da pauta anticorrupção

Personagem controverso da campanha eleitoral,o ex-juiz Sergio Moro procura escolher, em meio a ataques dos adversários, a equipe que o ajudará na corrida ao Palácio do Planalto. Conhecido pelo estilo reservado, o pré-candidato do Podemos tem se cercado de pessoas próximas ou com visibilidade discreta no meio político.

A ideia, segundo aliados de Moro, é formar uma campanha que consiga falar com todas as camadas da população, frisando o viés conservador do postulante ao Planalto. Pesa, ainda, na construção da candidatura, a estratégia para tornar o ex-juiz uma pessoa mais acessível. E, não menos importante, que consiga dialogar com a classe política, uma das mais atingidas nos tempos tempos que o ex-magistrado julgava as ações anticorrupção da Operação Lava-Jato.

Moro escolheu para a coordenação geral executiva Luis Felipe Cunha, amigo da época da advocacia. Assim como o ex-juiz, Cunha é professor de direito e estreante na política. Tem um escritório de médio porte na capital paranaense, onde atua em causas relacionadas à defesa do consumidor e consultivo.

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